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História Município Caçapava do Sul (RS)

Caçapava do Sul Rio Grande do Sul - RS

Histórico

É um dos municípios mais antigos do Rio Grande do Sul, de clima excelente e estações climáticas bem definidas, com 450 metros de altitude. Seu território está situado na chamada Zona da Campanha, com extensas jazidas de minérios de cobre, cal e caulim. Em sua configuração topográfica observam-se campos majestosos e serras imponentes, com terras escuras e solo silicioso, prestando-se de maneira admirável à criação de gado e à agricultura. Parece ter nascido de um aldeamento de índios, cuja denominação, no tupi­guarani, significa "clareira na mata".

O território do atual município foi desmembrado dos de Rio Pardo e Cachoeira do Sul. Nas lutas que ensangüentaram o continente de São Pedro, entre portugueses e espanhóis, nos séculos XVII, XVIII e princípios do XIX, o território de Caçapava foi trilhado pelas forças de Castela e Portugal. O início de povoamento de Caçapava começou em terras do capitão Francisco de Oliveira Pôrto, adquiridas a 30 de janeiro de 1792 de Vicente Venceslau Gomes de Carvalho.

Nos arredores estabeleceram-se os seguintes povoadores: Antônio dos Santos Menezes, capitão Alexandre de Souza Pereira, Antônio de Azevedo Saldanha, Antônio de Araújo e Pedro José de Melo. Em 5 de julho de 1800, sob o orago de Nossa Senhora da Assunção, foi criada uma capela curada. A incipiente povoação logrou, a seguir, um progresso bastante acentuado, colimando pela resolução de 25 de outubro de 1831, em sua elevação à categoria de vila. Em 19 de janeiro de 1834 deu-se a instalação do município.E, finalmente, a 9 de dezembro de 1855, foi a vila de Caçapava elevada à categoria de cidade.

Pela Lei de 28 de junho de 1848, a capela curada de Nossa Senhora de Assunção de Caçapava tornava-se a 45ª freguesia da província. Durante a revolução farroupilha eclodida em Pôrto Alegre a 20 de setembro de 1835, grandes acontecimentos se desenrolaram em seu território. Em 8 de abril de 1937, a "cidade heróica" foi cercada pelas forças revolucionárias, em número de 1500 homens, sob os comandos de João Antônio, David Canabarro e Antônio Neto. Os imperiais, que ocupavam a cidade, possuíam uma força de 340 soldados e 13 praças de artilharia, sob o comando do coronel João Crisóstomo da Silva.

Depois de trocas de notas entre ambas as facções digladiantes, surgiram as seguintes propostas de trégua: dos Farrapos – deixarem os legalistas as peças de artilharia e não empregar forças contra os republicanos. Condições legalistas – retirarem-se os rebeldes com todas as forças para o Uruguai. O coronel Crisóstomo da Silva não aceitou as condições dos farrapos, ordenando, então, a seus soldados que inutilizassem nas bocas-de­fogo e se preparassem para a fuga.

O guia das forças legalistas perdeu o rumo e elas caíram nas posições inimigas, onde foram cercadas, sendo aprisionados o coronel João Crisóstomo da Silva, o major Prestes e quase todo o restante efetivo das forças do império. Osório, que acompanhava as forças legais e que depois seria o "legendário", conseguiu escapar com 37 companheiros. Com esta derrota das forças legais, Caçapava ficou em poder das forças revolucionárias.

Dois anos depois, em 9 de janeiro de 1839, o general Bento Gonçalves, no intuito de acautelar surpresas no município de Piratini, anuncia ao Rio Grande em armas a mudança da capital para Caçapava. Em 24 de janeiro de 1839, instala-se o governo republicano em Caçapava, que se torna, assim, a segunda capital da república de Piratini.

Assim que foi instalada a nova sede do governo, em 04-02-1839, o general Bento Gonçalves baixou um decreto, referendado por José da Silva Brandão, pelo qual, em represália às penas impostas aos prisioneiros farrapos, se manteriam como reféns os oficiais imperiais prisioneiros, dentre os quais seriam sorteados para sofrer penalidades idênticas aquelas.

Com data de 5 de fevereiro de 1839, Bento Gonçalves baixou outro decreto, ainda referendado por José da Silva Brandão, mandando passar pelas armas os oficiais legalistas que, tendo sido prisioneiros, pegassem em armas de novo contra a República. Em 3 de março de 1839, em reunião extraordinária, a Câmara adere integralmente aos farrapos. Ela, nesta resolução histórico, estava assim constituída: Presidente – João Raimundo da Silva Santos e mais Valeriano Antônio de Araújo, Lúcio Jaime de Figueiredo, Luís Machado Teixeira, Tomé de Medeiros, Joaquim Fidelis Rodrigues Silva e Firmino Maria Marins.

Foi na legendária "Sentilena dos Cerros" cantado, oficialmente, o hino rio­grandense, no baile realizado a 30 de abril de 1839, quando se festejava o primeiro aniversário do combate de Rio Pardo. Seus habitantes comemoraram com grandes festas a mudançada capital, de Piratini para seu município. Depois das cerimônia realizadas na Câmara Municipal, num domingo, todos se dirigiram a ouvir Missa e o "Te Deum" em ação de graças pelas vitórias dos republicanos. Rezou a missa o Rev. Vigário da Vara, Fidêncio José Ortiz da Silva, servindo de acólito o Rev. Padre Antônio Homero de Oliveira.

Quando a capital do Rio Grande foi mudada de Piratini para Caçapava, a idéia republicana encontrava eco, e de todos os recantos do Estado surgiam guerreiros para o campo de luta. Quem dominasse Caçapava estava praticamente dono da campanha e da fronteira da província. Foi diante destes sucessos memoráveis das armas farroupilhas que o Ministro da Guerra do Império, Deputado Sebastião do Rêgo Barros, resolveu viajar à província, para sindicar de perto a grave situação que os legalistas não conseguiam resolver.

A capital republicana não durou muito em Caçapava, pois a sorte das armas farroupilhas em 1840 começou a declinar. Em 22 de março de 1840, as forças do império entravam triunfalmente na segunda capital republicana, que se muda para Alegrete. A partir daí, o sonho da república, arquitetado por Bento Gonçalves da Silva, Onofre Pires, Gomes Jardim e outros, começou a declinar de maneira acentuada até a paz gloriosa de 1845.

Terminada a revolução, o povoado de Caçapava começa a progredir, tanto no setor econômico, como no populacional. Durante a guerra do Paraguai, em agosto de 1865, engalanou-se para receber de maneira condigna D. Pedro II e seu séquito. A nota significativa da passagem imperial por Caçapava é que ali se incorporou à comitiva no dia 15 de agosto, o genro do Imperador, marechal-do-exército Conde D’Eu, que se achava ausente, na Europa, quando D. Pedro II embarcou no Rio de Janeiro. Nesse dia houve missa festiva em honra da Assunção de Nossa Senhora, rezada pelo pároco da localidade, um italiano, que dizem ter servido na esquadrilha de José Garibaldi, como seus capelão.

A 23 de agosto às 10 horas prosseguiu rumo a São Gabriel a imperial comitiva, da qual faziam parte os dois ajudantes-de-campo do Imperador, marechal graduado Marquês de Caxias e tenente-general Silva Cabral, seus genros marechal Conde d’Eu e almirante Duque de Saxe e Ministro da Guerra Dr. Angelo Moniz da Silva Ferraz, além de outros.

Em 4 de janeiro de 1868, por decreto do governo, concede-se a John Mac Ginity & Co. licança para lavrar metais no município, que seria mais tarde transferida à Cia,de Ouro e Cobre do Sul do Brasil.

Durante a revolução de 1893, em 3 de março, realiza-se, no município, um levante de forças rebeldes, sob o comando do coronel Laurentino Pinto Filho.

Em 31 de dezembro de 1913 a população estava calculada em 20321 habitantes.

Durante a revolução de 1923 diversos combates foram travados em seu território. Em 25 de janeiro tomava posse pela 5ª vez na presidência do Rio Grande do Sul o Doutor Antônio Augusto Borges de Medeiros.

Nessa mesma data, forças revolucionárias, com efetivo de 2000 homens, cercavam Passo Fundo.

Em 18 de maio o general rebelde Estácio Azmbuja entra com um contingente de suas forças na sede municipal, que é retomada no dia imediato, pelo general legalista José Antônio Flores da Cunha.

Em 14 de setembro as forças rebeldes do general Estácio Azambuja ocupam Caçapava, seguindo, logo depois, para diante, procurando fazer junção com as tropas de José Antônio Neto (Zeca neto) entre os Rios Camaquã e Palmas.

Em 25 de setembro o tenente-coronel da Brigada Militar Claudino Nunes Pereira ocupa, com suas tropas, a cidade. No dia 5 de outubro, aquele chefe legalista entra em combate com o general Estácio Azambuja, na localidade de Acampamento Velho, saindo vitorioso e ocupando a cidade.

O major legalista DR. Júlio Rafael de Aragão Bozano retomou-a aos revolucionários em 7 de outubro.

Terminada a revolução, continuava Caçapava a progredir, de maneira admirável, tendo, no presente, como atividades fundamentais à sua economia a pecuária e a agricultura. Pelo decreto-lei estadual nº 720, de 29-12-1944, passou a denominar-se Caçapava do Sul.

Gentílico: caçapavano

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Caçapava, pela lei provincial nº 129, de 28­06-1848, subordinado ao município de Cachoeira .

Elevado à categoria de vila com a denominação de Caçapava, pelo decreto de 25­10-1831, desmembrado de Cachoeira. Constituído de 5 distritos: Caçapava, Seival, Minas, Lagoão e Santana da Boa Vista. Instalado em 19-01-1834.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Caçapava, pela lei provincial nº 1535, de 09-12-1885.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 5 distritos: Caçapava, Seival, Minas, Lagoão e Santana da Boa Vista.

Por ato municipal nº 3, de 23-11-1915 é criado o distrito de Percequeiro e anexado ao município de Caçapava.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município de Caçapava é constituído de 5 distritos: Caçapava, Seival, Camaquã (ex-Minas), Boa Vista (ex-Santana da Boa Vista) e Pecequeiro, menos o distrito de Lagoão extinto.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 6 distritos: Caçapava, Seival, Minas de Cobre de Camaquam (ex-Camaquã), Santana da Boa Vista (ex-Boa Vista), Percequeiro e Durasnal.

Em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 2 distritos: Caçapava, sub-dividido em 4 zonas: Caçapava, Seival, Cerro Martim (ex-Camaquã), Forninho (ex-Durasnal) e o distrito de Santana da Boa Vista sub­dividido em 2 zonas: Santana da Boa Vista e Pecequeiro.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939/1943, o município é constituído de Caçapava (zonas: Caçapava, Carajá, Cêrro do Martim e Forninho) e Santana da Boa Vista.

Pelo decreto-lei estadual nº 720, de 29-12-1944, o município e o distrito de Caçapava passaram a denominar-se Caçapava do Sul.

No quadro anexo para vigorar no período de 1944-1948, o município de Caçapava do Sul é constituído do distrito sede e figura em 4 sub-distritos: Carajá, Cerro Martim, Forninho e Santana da Boa Vista.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Caçapava do Sul e Santana da Boa Vista.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 5029, de 17-09-1965, desmembra do município de Caçapava do Sul o distrito de Santana da Boa Vista. Elevado à categoria de município.

Pela lei municipal nº 6, de 28-05-1969, são criados os distritos de Bom Jardim, Carajá Seival, Cerro do Martins, Forninho e Santa Bárbara.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 6 distritos: Caçapava do Sul, Bom Jardim, Carajá Seival, Cerro do Martins, Forninho e Santa Bárbara.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Caçapava para Caçapava do Sul alterado, pelo decreto-lei estadual nº 720, de 29-12-1944.

Fonte: IBGE

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  • ViajarPopulação 2010: 33.690 Habitantes
  • ViajarUnidade Territorial: 3.047,126 Km²
  • ViajarDensidade: 11,06 Habitantes por Km²
  • ViajarGentílico: Caçapavano
  • ViajarBioma: Pampa
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