Turismo Espírito Santo | Viajar para Espírito Santo
O estado demonstra um grande potencial turístico, embora pouco explorado.
Conta com a versatilidade de ter o clima de montanha a menos de duas horas da
praia, construções históricas, belezas naturais e até
cidades inteiras fundadas por imigrantes italianos e alemães inteiramente
preservadas, dentre outras atrações. Em setembro de 2006, surgiu
o "Projeto Visitar", que visa a revitalização do centro
de Vitória. O projeto encontra-se na etapa inicial e, com a abertura
dos seculares patrimônios para visitação na capital do estado,
contabilizou mais de 10 mil visitantes nos primeiros seis meses.
O Estado conta com diversos museus e relíquias históricas como
o Convento da Penha, localizado em Vila Velha, construído em 1570, o
Museu de Anchieta que guarda peças do mais alto valor sacro e histórico,
o Palácio Anchieta construído no século XVI, atual sede
do Governo do Estado, o Teatro Carlos Gomes construído no início
do século e museus ligados à cultura Teuto-Italiana que se localizam
nas Cidades serranas. Conta, ainda, com várias casas de cultura que expõem
peças ligadas à história das Cidades e Igrejas que denotam
a presença jesuítica no Norte do Estado.
A produção de panelas de barro e o artesanato de conchas de Piúma,
produzindo colares, pulseiras, cinzeiros e enfeites de conchas e búzios,
são o que há de mais típico no Espírito Santo. Em
algumas praias, como a de Guarapari e Meaípe, podemos encontrar rendas
de bilro e, em Aracruz, o artesanato indígena com enfeites e utensílios
de uso doméstico de fibra vegetal.
A culinária capixaba mantém as tradições aprendidas
com seus colonizadores e indígenas, aliadas à influência
dos Estados vizinhos. Baseia-se no pescado sempre preparado em panelas de barro,
características da região de Goiabeiras, ao norte da Ilha de Vitória.
São tortas e moquecas, prato mais popular, além de muxá
(feito com milho) e o mingau de folhas alternados com receitas de origem italiana
e alemã, como a polenta, o anholini, o minestrone, a sopa pavesa, o chucrute,
o brote e o caneloni, além das sírio-libanesas, como o charuto,
o arroz com lentilhas, o tabule e o quibe. Têm o costume de comer banana-da-terra,
com canela e açúcar e, nas serras, de beber vinho. Os doces são
bem variados destacando-se o bolo de mandioca, fubá assado no forno,
beijus de tapioca, doces de compota, e refrescos de fruta.
Cada região do Estado manifesta seu folclore de forma própria.
No Norte, em Conceição da Barra e São Mateus, o Ticumbi,
o Rei de Boi, o Congo e o Alardo e, na região serrana, as festas tradicionais
dos imigrantes, sendo uma das principais o Festival de Imigração
Alemã, ou Sommerfest, em Domingos Martins, que ocorre no final de janeiro
e início de fevereiro e a Festa da Polenta, em Venda Nova do Imigrante;
a de Corpus Christi em Castelo; as Festas de Nossa Senhora da Penha, os festejos
de Santo Antônio, em 13 de junho, de São Pedro dos Pescadores,
em 29 de junho, e de Nossa Senhora da Vitória, dia 8 de setembro, em
Vitória; a Festa de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de
outubro, o Alardo, no Natal ou nos dias 19 e 20 de janeiro, em Guarapari. Fonte: Wikipédia
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