Em 1951, uma ponte de concreto substitui a antiga ponte de madeira sobre o Rio Itaúnas, a qual era constantemente avariada pelas chuvas e enchentes.
No ano de 1953 instala-se em Pedro Canário a Fazenda Paulista (posteriormente fazenda Klabim) para desenvolvimento de lavoura cafeeira. A nova atividade agrícola atrai farta mão de obra à região, coloca o café como item de destaque na economia local e responsável direto pela ascensão dos povoados em seu entorno.
No mês de julho de 1957, chega ao povoado a empreiteira responsável pela construção do trecho São Mateus-ES/ Mucuri-BA, da atual BR 101, concluído em 1962. Este advento foi o grande propulsor do povoado de Pedro Canário. A terra rural é super valorizada e surgem os primeiros loteamentos urbanos que formaram a sede do município.
Nesta época teve início o programa de Erradicação do café, o que provocou o declínio dos povoadores de Nova Canaã e Água Preta.
Já na década de 70, com o advento da BR 101 e o desvio do tráfego rodoviário para esta via, efetivou-se o esvaziamento da antiga sede do distrito - a Vila de Taquaras. Em contrapartida no povoado de Pedro Canário instalam-se diversos estabelecimentos comerciais, serrarias, agência bancária, hospital. Cresce o conglomerado urbano atraído pela nova função de entreposto comercial do povoado.
Provocando grande influência na economia regional desenvolvem-se as indústrias de farinha e as usinas produtoras de álcool e açúcar. Também por esta ocasião tem início as atividades de silvicultura com plantio de eucalipto para produção de carvão (Acesita) e posteriormente para produção de papel e celulose (Aracruz). Estas atividades provocaram um processo de concentração fundiária em razão das vastas áreas exigidas pela cultura e conseqüentemente iniciou o êxodo rural dos pequenos proprietários que negociavam suas terras e instalavam-se na sede na expectativa de melhoria de vida.
Como reflexo destes fatores, o distrito de Taquaras passa a ser denominado Pedro Canário pela lei nº 3.383, de 27-11-80, publicada no Diário Oficial em 29-11-80.
Em 23 de dezembro de 1983, Pedro Canário foi emancipado pela Lei nº 3.623 e tornou-se o 58º município do Estado do Espírito Santo. Teve seu primeiro processo eletivo em 16-12-84 e foi definitivamente instalado em 12-01-85.
Economicamente, o município destaca-se na produção agrícola em cultura como mamão, abóbora, mandioca, pimenta-do-reino, laranja, maracujá entre outras. A pecuária de corte e leite também exercem grande influência.
Gentílico: canariense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Taquaras, pela lei estadual nº 265, de 22-10-1949, subordinado ao município de Conceição da Barra. Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o distrito permanece no município de Conceição da Barra
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-01-1979.
Pela lei estadual nº 3383, de 27-11-1980, o distrito de Taquaras passou a denominar-se Pedro Canário.
Elevado à categoria de município com a denominação de Pedro Canário, pela lei estadual nº 3623, de 23-12-1983, desmembrado de Conceição da Barra. Sede no atual distrito de Pedro Canário, constituído de 2 distritos: Pedro Canário e Cristal do Norte. Instado em 12-01-1985.
Em divisão territorial datada de 18-07-1988, o município é constituído 2 distritos: Pedro Canário e Cristal do Norte.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alteração toponímica distrital
Taquaras para Pedro Canário alterado, pela lei estadual nº 3383, de 27-11-1980.
Fonte: IBGE