Distrito criado com a denominação de Santana da Água Quente, pelo decreto estadual nº 224, de 30-10-1890, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Rio do Pardo.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Santana de Água Quente, figura no município de Rio do Pardo.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-02-1938, o distrito de Santana da Água Quente passou a denominar-se simplesmente Água Quente.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito já denominado Água Quente, figura no município de Rio Pardo.
Pelo decreto-lei estadual nº 1055, de 31-12-1943, o distrito de Água Quente passou a denominar-se Montezuma e o município de Rio Pardo a denominar-se Rio Pardo de Minas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito já denominado Montezuma, figura no município de Rio Pardo de Minas ex-Rio Pardo.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1991.
Elevado à categoria de município com a denominação de Montezuma, pela lei estadual nº 10704, de 27-07-1992, desmembrado de Rio Pardo de Minas. Sede no antigo distrito de Montezuma. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alterações toponímicas distritais
Santana da Água Quente para simplesmente Água Quente, alterado pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938.
Água Quente para Montezuma, alterado pelo decreto-lei estadual nº 1055, de 31-12-1943.
Fonte: Confederação Nacional de Municípios
Autor do Histórico: JOSÉ ORALDO MEIRELLES ROCHA
O nome Montezuma se deve ao Visconde de Jequitinhonha, um personagem marcante na história do Brasil e. Esse Visconde de nome Francisco José Gomes Brandão, nascido em Salvador, em 23 de março de 1794, era filho de uma escrava e um descendente de português. Era formado em direito na cidade de Coímbra e foi um jornalista muito atuante na independência da Bahia. Durante o breve período de independência da Bahia, ele participou ativamente ao lado das tropas baianas contra o poder português. Proclamada a Independência do Brasil e cessada a luta na Bahia, o futuro visconde se recusou a usar o nome de origem portuguesa e adotou o nome de Francisco Gê Acaiaba de Montezuma. Segundo ele, essa era um demonstração de nacionalismo, trocar os sobrenomes lusitanos por outros tipicamente brasileiros; onde Gê, representava as tribos do Brasil Central (a qual ele acreditava ser a raça-mãe dos povos sul-americanos); Acaiaba, da bela lenda diamantinense da árvore sagrada e; Montezuma, uma homenagem ao imperador asteca.
Autor do Complemento: IBGE